quinta-feira, 29 de novembro de 2012

ABORTO,UM PECADO!


 
Aborto, um pecado

O aborto é definitivamente errado. Abortar é tirar a vida de um ser humano, pois a Bíblia mostra que a vida começa na concepção. Deus nos forma quando estamos ainda no ventre da nossa mãe ("Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe." Sl 139.13). O profeta Jeremias e o apóstolo Paulo foram chamados por Deus antes deles terem nascido ("Antes do seu nascimento, quando você ainda estava na barriga da sua mãe, eu o escolhi e separei para que você fosse um profeta para as nações." Jr 1.5; "Porém Deus, na sua graça, me escolheu antes mesmo de eu nascer e me chamou para servi-lo." Gl 1.15). João Batista pulou no ventre de sua mãe quando a voz de Maria, a mãe do Senhor, foi ouvida ("Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga." Lc 1.44). Obviamente, as crianças já no ventre têm uma identidade espiritual.

Desde o momento da concepção, há um progresso de desenvolvimento até chegarmos à idade adulta. Deus condenou os israelitas que estavam oferecendo seus filhos ao deus pagão Moloque. Tais crianças eram queimadas nas chamas de sacrifício ("Se um israelita ou um estrangeiro que vive no meio do povo de Israel separar um dos seus filhos para servir o deus Moloque, ele deverá ser morto a pedradas pelo povo." Lv 20.2), oferecidos a um deus de sensualidade e conveniência. O mesmo está ocorrendo hoje e, agindo dessa maneira, nós estamos dizendo que o seres humanos não têm nenhum valor. Essa é uma marca terrível de nossa sociedade.

A Bíblia não é mais especifica na questão do aborto, porque tal prática teria sido algo impensável ao povo de Deus. Por exemplo, quando Israel estava no Egito, um cruel Faraó forçou os israelitas a matarem seus bebês recém-nascidos. Na Bíblia isso é visto como o tipo mais cruel de opressão ("O rei do Egito deu a Sifrá e a Puá, que eram parteiras das mulheres israelitas, a seguinte ordem:—Quando vocês forem ajudar as mulheres israelitas nos seus partos, façam o seguinte: se nascer um menino, matem; mas, se nascer uma menina, deixem que viva. Porém as parteiras temiam a Deus e não fizeram o que o rei do Egito havia mandado. Pelo contrário, deixaram que os meninos vivessem. Então o rei mandou chamar as parteiras e perguntou: —Por que vocês estão fazendo isso? Por que estão deixando que os meninos vivam? Elas responderam: —É que as mulheres israelitas não são como as egípcias. Elas dão à luz com facilidade, e as crianças nascem antes que a parteira chegue. As parteiras temiam a Deus, e por isso ele foi bom para elas e fez com que tivessem as suas próprias famílias. E o povo de Israel aumentou e se tornou muito forte. Então o rei deu a seguinte ordem a todo o seu povo: —Joguem no rio Nilo todos os meninos israelitas que nascerem, mas deixem que todas as meninas vivam." Ex 1.15-22). A idéia de matar seus próprios filhos teria sido uma anátema aos hebreus. Por todo o Antigo Testamento, as mulheres ansiavam por ter filhos. Os filhos eram considerados um dom de Deus. As mulheres oravam para não serem estéreis. Como poderia uma mulher justa se voltar contra seus próprios filhos para destruí-los? O aborto não é somente impensável, como também é a pior das barbaridades pagãs.
Pat Robertson

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ser Pastor é uma coisa estranha...



   Ser Pastor é uma coisa estranha.
Proclamamos uma mensagem com o poder de Deus para transformar as pessoas, mas não podemos sequer transformar a nós mesmos. Chamamos os outros à perfeição, como o fez Jesus, mas nossas vidas são cheias de imperfeição. Devemos pastorear como o Pastor, embora sejamos simplesmente uma das ovelhas.
Buscamos fazer com que Cristo cresça (embora ele seja invisível aos olhos humanos) enquanto buscamos diminuir (embora permaneçamos estagnados semana após semana). Dizemos que números não importam, mas desejamos que muitos sejam salvos. Labutamos para que a igreja cresça, embora percebamos que cada alma aumenta a nossa responsabilidade diante de Deus.
Tentamos expressar o Infinito e Eterno em 45 minutos ou menos; obviamente falhamos, de forma que tentamos de novo na semana seguinte.
Gastamos nossas vidas estudando um livro que jamais compreenderemos completamente e lutamos para explicá-lo a um povo que não pode entender à parte da obra de uma terceira parte. Quanto mais estudamos, mais certos ficamos da sabedoria de Deus e da nossa tolice; e, todavia, ainda devemos pregar.
É-nos dito que não muitos deveriam ser mestres e que haverá um julgamento mais severo para aqueles que o são, e, todavia, não conseguimos resistir à compulsão de pregar. Chamamos as pessoas a fazer algo que elas não podem, com uma autoridade que não é nossa, e então no final das nossas vidas prestamos contas a Deus pelas almas que pastoreamos.
Somos chamados a nos afadigar na palavra de Deus e em oração; todavia, não há nada a que o nosso inimigo se oponha mais ativamente. Trabalhamos para edificar uma comunidade onde pessoas sejam unidas, enquanto ocupamos um ofício cheio de tentações ao isolamento.
Pregamos um evangelho de alegria, mas os pregadores são pressionados com tentações à depressão.
Devemos pregar com paixão, mas pastorear com paciência. Devemos ser gentis com as ovelhas e ferozes com os lobos. E devemos de alguma forma discernir a diferença.
Devemos instar para que as pessoas se arrependam e creiam, embora sabendo o tempo todo que é Deus quem deve salvar. Rogamos a Deus em oração até que nossa vontade seja alinhada à dele. Devemos buscar fervorosamente a presença do Espírito, sabendo muito bem que ele sopra onde quer.
Devemos lutar com toda a nossa força, mas nunca, jamais confiar nela.Alguns são pagos outros não para fazer satisfatoriamente um trabalho que nunca termina: Quando estudei o suficiente? Quando orei o suficiente? Quando aconselhei ou fiz mentoria o suficiente? Nós, que nunca terminamos, somos chamados a levar outros a descansarem na obra consumada/terminada de Jesus.
Por fim, trabalhamos e anelamos por resultados que jamais podemos alcançar. Ser um pastor é uma jornada permanente a um lugar de absoluta dependência.
Esse é um trabalho estranho: ser um pastor. Mas eu não o trocaria por nada neste mundo!


 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PEDIDO DE ORAÇÃO URGENTE!!!




 

GRAÇA E PAZ QUERIDOS IRMÃOS!

QUERO PEDIR AOS AMADOS QUE ESTEJAM LEVANTANDO UM CLAMOR POR UMA JOVEM CHAMADA CAMILA.ELA ESTÁ INTERNADA NA UTI A VÁRIOS DIAS E O ESTADO DE SAÚDE DELA ESTÁ BASTANTE COMPLICADO,ELA ESTÁ COM HEMORRAGIA EM VÁRIAS ÁREAS DO CORPO E DOMINGO ELA TEVE DUAS CONVULSÕES.SEGUNDO INFORMAÇÕES DA FAMÍLIA ELA HOJE ESTÁ PASSANDO POR UMA CIRURGIA NA CABEÇA.ELA TEVE COMPLICAÇÕES LOGO APÓS DAR A LÚZ A UM LINDO BEBÊ.



PESSO A TODOS OS IRMÃOS NA FÉ EM JESUS QUE SE UNAM EM ORAÇÃO PELA VIDA DESTA MOÇA.

O NOME DELA É CAMILA.


DEUS ABENÇOE E EM BREVE ESPERO DAR BOAS NOTÍCIAS PARA VOCÊS.













PR.DOUGLAS CAMARGO





sábado, 24 de novembro de 2012

A IGREJA EFEMINADA.

 
 
Recentemente fui questionado se seria correto dizer que, na história do mundo, dinastias e civilizações inteiras de fato naufragaram na rocha da homossexualidade. Minha resposta foi que não deveríamos pôr as coisas desse modo. Claro, eu creio que a prática homossexual é imoral e proibida pela Lei de Deus. Todavia, em Romanos 1.21 – 32, Paulo põe dessa forma: deixaram de servir a Deus para servirem à criatura. Como uma consequência, Deus entregou-lhes às paixões impuras. Homossexualidade é julgamento de Deus sobre uma sociedade que abandonou a Deus e adora a criatura em vez do Criador. A apostasia espiritual é a rocha na qual as culturas, incluindo a nossa, foi fundada, e a homossexualidade é o julgamento de Deus sobre tal apostasia. Esta é a razão porque a homossexualidade era uma prática comum entre as antigas culturas pagãs; na verdade, é uma prática comum entre a maioria das culturas pagãs, incluindo a nossa crescente cultura neo-pagã. Em resumo, a ideia de que a tolerância da homossexualidade é um mal que conduzirá ao julgamento de Deus não é bíblica, pois coloca o carro na frente dos bois. É exatamente o contrário! A prevalência da homossexualidade em uma cultura é um sinal seguro de que Deus já tem executado ou está executando sua ira sobre a sociedade por sua apostasia. A causa deste julgamento não é a prática imoral da homossexualidade (apesar dos atos imorais homossexuais); mas sim, sua apostasia espiritual. A prevalência da homossexualidade é o efeito, não a causa da ira de Deus visitando aquela sociedade. E em uma sociedade cristã (ou talvez devesse dizer “pós-cristã”), isso significa, inevitavelmente, que a prevalência da homossexualidade na sociedade é julgamento de Deus sobre a igreja por sua apostasia, sua infidelidade para com Deus, porque o julgamento de Deus começa com a Casa de Deus (1Pe 4.17).
Esta, decerto, não é uma mensagem popular aos cristãos. É fácil levantar o dedo para os pecados e imoralidades grosseiros, mas a igreja está muito menos disposta a considerar seu papel nos males sociais que maculam nossa era. A apostasia espiritual que nos levou à presente condição começou na igreja, e grande parte do fracasso da sociedade moderna, que os cristãos corretamente lamentam pode, em alguma medida, ser atribuída a esta apostasia da igreja como a causa fundamental. E mesmo agora a igreja recusa-se a assumir sua responsabilidade para preservar a sociedade deste mal tão sério, tendo abdicado de seu papel profético como porta-voz de Deus para a Nação.
Claro, isto não quer dizer que não deveríamos desafiar o lobby gay e não trabalharmos para estabelecer uma moralidade bíblica em nossa sociedade. Nós devemos. Mas, também devemos escolher as prioridades corretas; e eu temo que a igreja tenha um diagnóstico equivocado destes problemas e tenha escolhido errado as suas prioridades. A Igreja sofre com o flagelo homossexual, tanto quando, e talvez mais, do que qualquer outro setor da sociedade (com exceção da mídia e do mundo do entretenimento). Para maior parte deste século, a igreja tem procurado um deus feminino para substituir o Deus da Bíblia. Nós tivemos ministros que ensinaram, agiram e pregaram como mulheres há muitos anos. O Ministério Pastoral de nossa geração é, no geral, caracterizado pela feminilização. O crescente número de homossexuais no ministério é, penso, simultaneamente uma causa e efeito relacionados a isto e, ao mesmo tempo, uma manifestação do julgamento de Deus sobre a igreja. Muitas vezes, é claro, o julgamento funciona numa relação de causa e efeito, porque toda criação é obra de Deus; portanto, ela funcionada de acordo com Seu plano e vontade. A igreja tem se tornado completamente efeminada por causa de um clero efeminado. O Ministério hoje é dirigido primariamente por mulheres, e ministros têm começado a pensar e agir como mulheres, porque o Cristianismo tem se tornado naquilo que é chamado de “religião salva-vidas” – mulheres e crianças primeiros. E o mundo vê isso bem adequadamente.
Por exemplo, foi-me dito em mais de uma ocasião por pastores e presbíteros que, quando eles visitam os membros de suas igrejas, se porventura o homem da casa vem recebê-los à porta, frequentemente a primeira coisa que este homem diz é: vou buscar a esposa. Pastores e Presbíteros estão ali para mimar as mulheres e as crianças; ou então, como pensa o mundo, isto é simplesmente porque o ministério na igreja é frequentemente dirigido principalmente às mulheres e crianças, e não aos homens. Tenho observado o mesmo tipo de coisa em reuniões das igrejas. Se alguém levanta uma questão doutrinária ou mesmo assuntos sérios sobre a missão da igreja, o interesse é quase nulo. No entanto, frequentemente tem havido, e continua havendo, enormes problemas doutrinários e problemas relacionados ao entendimento da igreja de sua missão no mundo, incomodando essas igrejas; apesar disso, estas igrejas nem mesmo consideraram que isso merece discussões nas reuniões de liderança da igreja. Os líderes da Igreja falarão de maneira interminável sobre “relacionamentos” e afins, mas evitarão questões doutrinárias [como evitam] a praga porque estes assuntos são considerados causas de divisão e que dificultam os “relacionamentos”.
Agora, no fundo eu creio que isto é um sério problema criado pela feminização da liderança da igreja. A agenda da liderança, que é uma agenda masculina, foi substituída por uma agenda feminina, que é um desastre para liderança. A igreja tem abandonado o Deus das Escrituras pelo conforto de uma divindade do tipo feminino que não requer líderes eclesiásticos que exponham doutrinas bíblicas ou ajam com convicção de acordo coma Palavra de Deus (ambos são percebidos, muitas vezes com razão, como causador de divisão – Mt 10. 34ss); mas, em vez disso, exige líderes simplesmente para mãe de suas congregações de uma forma feminina. Isso, naturalmente, produz ministros efeminados e uma igreja efeminada. Mas, isto não é simplesmente uma causa e efeito impessoal relacionadas. Deus age através de causas secundárias em sua Criação para executar sua vontade. Um ministério efeminado e uma igreja efeminada são a resposta de Deus para a determinação de a igreja substituir o Deus da Escritura por um deus do sexo feminino; e esta cruzada contra o Deus da Bíblia tem sido em sua própria maneira, uma característica do evangelicalismo, como abertamente tem sido a característica do liberalismo que os evangélicos dizem abominar, mas ainda assim, estão dispostos a imitar.
Este não é um problema apenas agora na igreja, mas porque está na igreja, a sociedade em geral é agora feminizada e efeminada. Somos governados por mulheres e homens que pensam e agem como mulheres. Mas, as mulheres não fazem bons governos em geral. Em Margaret Thatcher tivemos uma situação inversa: uma mulher que pensava mais como um homem deve pensar, mas a exceção não anula a regra. Eu não estou discutindo um ponto político aqui, nem endossando qualquer posição [política]; até porque eu acredito que isto tudo é parte da situação em julgamento. O mundo está de cabeça para baixo, porque os homens viraram de cabeça para baixo por sua rebelião contra Deus. Jean-Marc Berthoud frisou bem este ponto em seu artigo “Humanism: Trust in Man – Ruin of the Nations”, o qual eu recomendo em relação a este tópico. Agora somos governados por mulheres e crianças (Is 3.4, 12)
Mas, a Liderança não é feminina. Líderes Efeminados não governam bem, seja o Estado, seja a Igreja. É vital que a Justiça seja temperada com Misericórdia. Mas alguém não pode temperar a Misericórdia com a Justiça. Quando a misericórdia é colocada antes da justiça, as sociedades sofrem colapsos nas situações idiotas que temos hoje, onde os criminosos são libertos e as pessoas inocentes são condenadas. Por exemplo, as punições infligidas aos motoristas por inadvertidamente dirigirem um pouco acima do limite da velocidade hoje, mesmo onde não há perigo envolvido, são muitas vezes mais graves do que os castigos infligidos aos ladrões. E hoje um pai pode ser punido por bater em um filho travesso – mesmo que tal castigo seja realizado num ambiente de amor e disciplina e não haja perigo para criança – mas ainda assim, alguém pode, com impunidade, assassinar os filhos ainda não nascidos. O Estado ainda paga por esses abortos, fornecendo-lhes o Sistema Único de Saúde.
Creio que isto é o resultado final da feminização de nossa cultura. Pensa-se, frequentemente, que a liderança feminina é mais compassiva, mais carinhosa. Isto é um mito que a ideologia feminista tem trabalhado nas percepções populares da realidade em nossa cultura. Pelo contrário, a cultura feminista é uma cultura violenta, uma cultura que produz o aborto e ao mesmo tempo exige que se extinga as coisas tipicamente masculinas. Uma situação mais perversa é difícil de se imaginar. Em última análise, o feminismo é, na prática, inerentemente violento, intrinsecamente instável, intrinsecamente perverso, inerentemente injusto, porque ele é todas essas coisas em princípio, a saber, a rejeição da ordem criada por Deus; e as consequências de um compromisso religioso sempre se desenvolverão na prática. O Feminismo está, agora, desenvolvendo as consequências práticas de sua visão religiosa da sociedade (e isto é sua religião).
As igrejas têm falhado em ver isso. Elas têm abraçado o feminismo vigorosamente, e como consequência, se tornaram uma importante avenida pela qual o Feminismo tem sido capaz de influenciar nossa cultura. O clero estava envolvido na feminização da fé e da igreja bem antes do Movimento Feminista tivesse se tornado consciente na percepção popular. E a feminização de nossa cultura é um dos principais motivos para sua anarquia e violência. Por exemplo, o resultado da feminização da sociedade tem sido a de que os homens perderam o seu papel em muitos aspectos. O feminismo tem definido homens em nada mais do que briguentos ou efeminados. Na perspectiva feminista, estas são as duas alternativas para os Homens, embora isso não possa ser entendido por muitas feministas; talvez normalmente não seja, porque o Feminismo é ingênuo e não opera com base na razão, mas na emoção; e estas coisas trazem-nos novamente ao problema da liderança e governos femininos. Emoções não lideram ou governam bem. Para as Feministas, os homens são governantes incapazes; as mulheres devem governar.
Agora nós temos o governo de mulheres e homens efeminados. O efeito de colocar as virtudes femininas no lugar das virtudes masculinas, e as virtudes masculinas no lugar das virtudes femininas tem sido a de subverter a ordem criada. Como resultado, a justiça é desprezada e a misericórdia é transformada e colocada em seu lugar. A Liderança é masculina, mas é preciso temperá-la com as virtudes feministas. Quando as virtudes feministas estão na liderança, as virtudes masculinas não podem funcionar; a masculinidade é feita desnecessária. Isto é um dos problemas mais sérios da nossa sociedade. O Feminismo tornou a liderança masculina na igreja e da nação obseleta e, agora, estamos colhendo as consequências espirituais e sociais disto. A Justiça é uma vítima! A misericórdia cessa de ser misericórdia e torna-se indulgência dos piores vícios. Violência, anarquia, desordem e uma sociedade disfuncional são o legado da Feminização de nossa Sociedade, porque neste sentido, nem as virtudes masculinas, nem as femininas podem desempenhar apropriadamente seu papel. O mundo é posto de ponta cabeça. Até mesmo as igrejas “crentes na Bíblia” são anestesiadas na sua apostasia em relação a este e muitos outros assuntos em nossa sociedade. Temos uma igreja efeminada, e uma sociedade efeminada e, portanto, a resposta de Deus tem sido um ministério cada vez mais homossexual e uma crescente sociedade homossexual. Este é o justo julgamento de Deus sobre nossa apostasia espiritual.
A resposta é o arrependimento, voltar-se para Deus e abandonar nosso caminho de rebelião contra a ordem divina da Criação. A igreja deve começar isto. O julgamento começa com a igreja (1Pe 4.17) e o arrependimento também. Eu não creio que resolveremos o problema homossexual até reconhecermos sua causa. É o julgamento de Deus sobre a apostasia da Nação. Liderando o caminho para esta apostasia estava a igreja.
O que tenho dito acima não significa minimizar a seriedade do problema homossexual, nem sua imoralidade. Mas devemos reconhecer isto como uma manifestação do julgamento de Deus, como Paulo tão claramente ensina em Romanos, capítulo um. A resposta está em combater as causas, enquanto não deixamos de fazer as outras coisas. O que eu disse aqui não significa promover uma diminuição da oposição cristã aos direitos homossexuais por qualquer meio; mas significa encorajar a uma maior leitura do problema, porque é nesta vasta leitura do problema que detectamos a causa e esperamos a solução para o problema.
Além disso, este assunto não um assunto isolado. É parte inseparável da re-paganização de nossa sociedade, uma tendência de que a igreja, em grande medida, não apenas tem tolerado, mas por vezes, estimulado, por sua percepção míope de fé e sua negação prática de sua relevância para toda a vida do homem, incluindo seus relacionamentos e responsabilidades. Enquanto a crítica é necessária e vital na tarefa profética da igreja de levar a Palavra de Deus para influenciar nossa sociedade, ela não é o bastante. Em vez disso, a igreja também deve jogar fora o seu próprio consentimento na prática do humanismo secular e praticar o pacto da vida da comunidade redimida no momento que ela tenha qualquer efeito sobre nossa cultura. Portanto, o julgamento continuará ininterruptamente até a igreja mais uma vez começar a viver para fora, bem como falando a palavra de vida para sociedade em sua volta. Somente então quando ela começar a manifestar o reino de Deus; e apenas quando a igreja começar a manifestar o reino de Deus novamente, nossa sociedade começará a ser liberta do julgamento de Deus.

 Fonte: Christianity and Society, Volume X, Number 1, January 2000, p. 2 – 3.
Tradução e adaptação: Gaspar de Souza
 
Stephen C. Perks
Stephen C. Perks é Director do Kuyper Foundation (www.kuyper.org) e autor de diversos livros.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

A MULHER DE PROVÉRBIOS 31:UMA MULHER DE CARREIRA?

Recentemente, tenho ouvido várias referências a Provérbios 31 para apoiar “mulheres em busca de uma carreira” na política ou em qualquer outra área. Deixe-me dizer que eu nunca argumentei que uma mulher não pode ou não deve trabalhar (apesar de ser precisamente disso que evangélicos na blogsfera e na mídia têm me acusado). De fato, eu já escrevi sobre o assunto e fui claro. Ironicamente, milha filha Jasmine trabalhar para mim! Ela é minha assistente para pesquisa e cuida da nossa loja online. Como, então, podem me acusar de argumentar que uma mulher não pode trabalhar?
Enquanto eu nunca argumentaria que uma mulher não pode trabalhar, eu tenho defendido que de uma mulher é requerido que ela seja uma “dona de casa” (Tito 2:5; cf. 1 Timóteo 5:14), e que, como tal, ela deve priorizar o seu lar e qualquer “trabalho” que ela faz não deve interferir no seu chamado primário de esposa e mãe. Assim, a mulher do fazendeiro que ajuda na colheita, a mulher do padeiro que trabalha ao seu lado, ou a mulher do contador que trabalha como sua recepcionista nos negócios da família, estão todas em uma categoria diferente da tão chamada “mulher de carreira” (o termo não é meu) que gasta sua vida como uma “ajudadora idônea” (Gênesis 2:18) para outro homem (ou para uma corporação), em vez de para o seu marido. Alistar Begg colocou isso bem:
Senhoras, a maternidade é um trabalho de tempo integral. Não brinque consigo mesma, achando que você pode ser uma recepcionista e uma mãe; que você pode ser uma datilógrafa e uma mãe; que você pode ser uma vice-presidente e uma mãe. Uma das duas coisas vencerá. Agora, olhe para a sua Bíblia e pergunte o que você deve fazer. (Alistair Begg, “Biblical Principles for Parenting.” Truth for lige podcast).
Deixe-me dizer que eu não sou tão “estúpido” a ponto de ignorar completamente o fato de que existem muitas mulheres (como minha mãe) que são abandonadas por homens pecadores, egoístas, imaturos e/ou irresponsáveis (tanto o pai de seus filhos ou o próprio pai delas), e que, assim, não têm qualquer escolha a não ser trabalhar e sustentar seus filhos. Tampouco eu culpo mulheres cujos maridos ficaram inválidos, por um motivo ou outro, por serem aquelas que sustentam a família. Estou falando da nossa aceitação cultural obstinada de uma visão que vê a mulher como um mero meio de produção. Estou falando da ideia exposta na cosmovisão Marxista, que vê a saída das mulheres de seus lares como um duplo feito: 1) Dobrar a produtividade do coletivo, e 2) colocar as crianças debaixo da autoridade do estado (via creches e escolas públicas), que, para o Marxista, é deus encarnado.
A ofensiva dos evangélicos conservadores tem sido na forma de referências à mulher de Provérbios 31. Essa mulher, de acordo com muitos, é o protótipo da moderna “garota de carreira”. Tomo a liberdade de discordar. Na verdade, eu argumentaria que não existe nenhuma evidência clara em Provérbios 31 de uma carreira de qualquer tipo. Além disso, eu me pergunto se essas pessoas que usam os versículos 16 e 18 para argumentar a favor da conveniência de uma mulher ter uma “carreira” usariam o restante dos versículos com a mesma seriedade.
Provérbios 31:10ss
10 Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de finas jóias. 11 O coração do seu marido confia nela, e não haverá falta de ganho.12 Ela lhe faz bem e não mal, todos os dias da sua vida.13 Busca lã e linho e de bom grado trabalha com as mãos.14 É como o navio mercante: de longe traz o seu pão. 15 É ainda noite, e já se levanta, e dá mantimento à sua casa e a tarefa às suas servas.16 Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com as rendas do seu trabalho. 17 Cinge os lombos de força e fortalece os braços.18 Ela percebe que o seu ganho é bom; a sua lâmpada não se apaga de noite. 19 Estende as mãos ao fuso, mãos que pegam na roca. 20 Abre a mão ao aflito; e ainda a estende ao necessitado. 21 No tocante à sua casa, não teme a neve, pois todos andam vestidos de lã escarlate. 22 Faz para si cobertas, veste-se de linho fino e de púrpura. 23 Seu marido é estimado entre os juízes, quando se assenta com os anciãos da terra. 24 Ela faz roupas de linho fino, e vende-as, e dá cintas aos mercadores. 25 A força e a dignidade são os seus vestidos, e, quanto ao dia de amanhã, não tem preocupações. 26 Fala com sabedoria, e a instrução da bondade está na sua língua. 27 Atende ao bom andamento da sua casa e não come o pão da preguiça. 28 Levantam-se seus filhos e lhe chamam ditosa; seu marido a louva, dizendo: 29 Muitas mulheres procedem virtuosamente, mas tu a todas sobrepujas. 30 Enganosa é a graça, e vã, a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa será louvada.
A mulher de Provérbios 31 certamente era empreendedora. Ela também trazia renda para o lar e o fazia mais produtivo. No entanto, não há nada nesta passagem que sequer sugira uma carreira. Ela não batia ponto. Ela não tinha uma babá. Na verdade, o contexto cultural faz como que essa leitura seja implausível. O Israel do Antigo Testamento não era uma cultura na qual uma “garota de carreira” se desenvolvia. Mas e quanto às outras verdades nesta passagem que eram a norma para as mulheres do Israel do Antigo Testamento? Por que usamos essa passagem para incitar as mulheres a terem sua carreira fora de casa, mas não estimulamos as mulheres a:

Levantar de madrugada para cozinhar para a sua família (15)
Cultivar a própria comida (16)
Fazer as próprias cobertas (22)
Fazer seu marido conhecido entre os anciãos da terra (23)
Fazer suas próprias roupas (e as de sua família) (24)
Fazer e vender peças de roupa (24)
Cuidar da sua casa (27)

Essas coisas estão claras no texto. Usar o argumento da “garota de carreira” é forçar o texto. Especialmente quando nós reconhecemos o princípio hermenêutico irrefutável de que a Escritura interpreta a Escritura. Assim, não podemos usar Provérbios 31 para negar Tito 2. O que quer que a mulher de Provérbios 31 nos ensine, ela não pode ensinar algo que contrarie o mandamento direto para as mulheres serem “donas de (ou cuidadosas da) casa”. (Tito 2:5, cf. 1 Timóteo 5:14).

Traduzido por Saulo Rodrigo do Amaral, em novembro de 2012
 
 

Voddie Baucham
 
VODDIE BAUCHAM JR. é pastor, professor e conferencista. Graduou-se no Southwestern Seminary e no Southeastern Baptist Theological Seminary; estudou também na Universidade de Oxford. Ele e sua esposa, Bridget, são casados desde 1989 e têm oito filhos.

 


COMEÇA HOJE O GRANDE CONGRESSO DO GRUPO PÉROLAS DE CRISTO






É hoje que começa o grande Congresso do Grupo Pérolas de Cristo,você é o nosso convidado especial.

SEXTA - INÍCIO ÀS 19:00 HORAS
SÁBADO - INÍCIO ÀS 19:00 HORAS
DOMINGO - INÍCIO ÀS 18:00 HORAS

PRESENÇA CONFIRMADA DA CANTORA VERA BRUM E DE PREGADORES CHEIOS DA ÚNÇÃO DE DEUS.